Paty?????

Elitistas falsificadas, princesinhas de castelos de lama, burguesia de fortuna de centavos. Não há nenhuma palavra ou expressão que possa descrevê-las, com suas vidinhas medíocres e seus imensos círculos de amizades. Não fazem nada da vida a não ser preocupar-se com sua aparência, com a vida dos outros e em copiar fotos da internet para colar em suas paginas de relacionamentos (orkut, baby, orkut), enfim... Vidinha reles e ordinária, comum àquelas que se acham belas, se acham ricas, se acham populares, se acham, se acham, se acham...
Não me refiro a classe das patricinhas, aquelas que já nasceram em berço de ouro e que gozam de vida de pachá, essas, pelo menos podem se dar ao luxo de pagar seu próprio champanhe e sua rinoplastia, as patys de elite tem dinheiro, posição, beleza (comprada, na maior parte das vezes – Lipo é tudo- elas dizem), já as donas deste post, não tem nada disso. As que me refiro não valem o chão onde pisam.
Trabalho??? Imagina... as fakes não trabalham, elas não podem ficar cansadinhas, pois tem baladas a semana inteira, mas, e o dinheirinho para pagar seus pequenos luxos? Bem, não contem para ninguém, mas elas fazem “bicos”, umas fotinhas aqui, uns eventos ali, trabalham um mês na Calvin Klein, outro mês na Vivara, (não dá certo nunca, pois vivem faltando).
Seu maior sonho é virar capa de playboy e nem precisava ganhar nada, é só para aparecer mesmo, aliás, exposição é um capítulo á parte na vida dessas rainhas de kitnet. Sempre procuram as pessoas mais “in” da cidade e pelejam para ser mais uma coleguinha e se gabar para as outras: - Sabe quem me add, o fulanoooooo -, Ah, se as amigas soubessem que ela praticamente implorou para ser add...
Alias, devo dizer em minha defesa, que esse texto não é uma dor - de – cotovelo mal resolvida, eu mesma já fiz parte de uma turminha dessas. Depois que me separei, fiquei deslumbrada com essa vida de “tudo pode” que garotas bonitas levam aqui na minha cidade, mas não aguentei tamanha futilidade (Nossa, Debby, vai usar esse vestido? Mas você já o usou uma vez este ano) e superficialidade. Além disso, eu tenho um emprego e não quero perdê-lo, prefiro perder as festas.
E, não se deixem levar por aquelas cujos parentes moram no litoral, eles estão lá porque fugiram das dividas aqui, e a loiríssima que vive viajando atrás de baladas no Brasil inteiro – e, claro registra e coloca as fotos na net, para provar que esteve lá – viaja sempre de carona, nunca vi bancar a própria viagem, e aquela que se acha uma das mais bonitas da cidade não passa de uma vampirinha sugando a popularidade da “melhor amiga”.
Ufa, desabafei, não levei nem um minuto para escrever isso, acho que estava engasgado...