Metade da laranja, alma gêmea, tampa da panela, cara metade, par perfeito, já não acredito que exista um amor verdadeiro para cada um de nós, bom, em primeiro lugar, o embasamento cientifico: Não existe a mesma quantidade de homens e mulheres no planeta, isso é comprovado, não dá para discutir com a ciência, adicione a essa disparidade de gêneros uma boa parcela de homossexuais, tanto homens quanto mulheres, ( essa informação é imensurável, pois ainda existe quem não “saiu do armário”.- Besteira baby, assumam logo, liberdade já - , enfim esse é assunto pra outro texto!!!!!!).Em segundo lugar, o fato: Será possível amar uma só pessoa para sempre, pelo resto da vida até que a morte os separe?Não é muito egoísmo achar uma pessoa e querer que ela fique atada a você por toda a eternidade? Seria isso realmente amor ou apenas sentimento de posse? Seu namorado (a), noivo (a), marido (esposa), ficante, rolo, caso, affair, “é” seu, ou “está” com você?
Muitos podem responder : Ah fulano de tal “está” comigo, mas no fundo, bem no fundo, lá dentro mesmo, onde se esconde a honestidade e a verdade nua e crua, creio que (me desculpem por generalizar) todos gostariam mesmo é de possuir a pessoa amada.
“Ninguém é de ninguém”, titulo de livro, frase muito verdadeira, mas muitas vezes desacreditada. Eu mesma duvidei desta afirmação quando achei a minha metade da laranja, o problema é que só depois de alguns anos (meses, dias, horas, esse tempo varia de casal para casal) percebi que eu era tangerina e ele grapefruit. E depois de muito tempo me martirizando por ter perdido a tampa da minha panelinha, resolvi aceitar que, como pássaros, amores vem e vão.
Alguns amores são realmente forever and ever, e esses, são pequenos milagres, cultivados com muita paciência e disposição. Aposto como esses “casais eternos” já estiveram com seu relacionamento à beira do fim, bem na beiradinha do precipício da separação, mas de alguma maneira eles conseguiram entrar em um acordo e decidiram seguir em frente, decidiram “estar” juntos.
Ninguém é de ninguém...
Mas bem que eu queria alguém para chamar de meu.
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